quarta-feira, 27 de junho de 2012

Links para ajudar a votação

De maneira a facilitar a votação dos visitantes, eis os links para os textos das catástrofes:

  1. Tsunamis + .pdf
  2. Furacões + .pdf
  3. Erupções vulcânicas + .pdf
  4. Terramotos + .pdf
  5. Incêndios + .pdf

(as páginas também se encontram presentes no separador A Par das Catástrofes)

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Catástrofes em versão .pdf


Tsunamis








Furacões










Erupções vulcânicas








Terramotos









Incêndios






INCÊNDIOS



Um incêndio é uma ocorrência de fogo não controlado que ameaça seres vivos e estruturas, causado por fenómenos naturais ou por influência do ser humano (principal origem). 


É uma catástrofe natural muito comum, recebendo esta designação pelo facto de se desenvolverem na Natureza e pela possibilidade de acontecimento e características de divulgação dependerem de factores naturais, e não por terem como base fenómenos naturais.





Prevenção


O ordenamento do território é muito importante para prevenir eventuais danos avolumados, bem como a protecção do solo, a regularização hidrológica e o aumento da resistência dos ecossistemas. Eis outras medidas a adoptar em zonas florestais: 

  • Não usar fósforos, isqueiros ou cigarros 
  • Afastar qualquer chama da madeira, roupa ou outro material que possa arder 
  • Não atirar vidros, latas ou outro tipo de lixo para o chão 
  • Evitar fazer fogueiras 
  • Guardar, em local seguro, materiais inflamáveis 
  • Manter uma distância de segurança entre a área florestal e aglomerados populacionais ou infra-estruturas 
  • Ter sempre por perto materiais que ajudem a combater os incêndios, caso se viva numa zona em risco 




Acção



O comportamento do fogo durante um incêndio florestal depende de factores associados à área afectada - topografia, meteorologia e material combustível. 



Ao longo dos últimos anos, as florestas têm sido alvo de danos significativos, quer em termos de área ardida, quer em destruição de espécies.



São catástrofes muito graves em Portugal, nomeadamente durante o Verão, ocorrendo várias vezes, em diferentes localidades e atingindo proporções enormes: 
  • Prejuízos económicos, ambientais e humanos 
  • Destruição de terrenos e edifícios 
  • Problemas oculares/respiratórios devido ao fumo e às cinzas 
  • Elevada vulnerabilidade dos solos, o que pode possibilitar cheias e deslizamentos




Restauração


Identificar as consequências dos incêndios na estrutura e funcionamento dos diferentes ecossistemas será a base de avaliação da necessidade de implementação de diversas acções de restauração. As medidas a tomar neste tipo de contexto devem interromper ciclos de degradação causados pelo fogo, promovendo formas mais rápidas e eficazes de protecção e desenvolvimento dos ecossistemas florestais.



O uso de mapas de vegetação para a previsão da capacidade regenerativa da vegetação, a identificação das áreas mais vulneráveis à actuação de um incêndio e o contributo de algumas espécies regeneradoras na melhoria e resiliência dos ecossistemas, são só algumas das possíveis medidas a adoptar.



TERRAMOTOS


Um sismo é um fenómeno de vibração brusca e que dura cerca de 1/2 minutos, resultante de movimentos subterrâneos de placas rochosas, de actividade vulcânica, ou por deslocamentos de gases no interior da Terra, especialmente metano. O movimento é causado pela libertação rápida de grandes quantidades de energia sob a forma de ondas sísmicas. 
O termo “terramoto” aplica-se em sismos de elevada intensidade.

Os sismos podem ser classificados de três formas: 
Superficiais – ocorrem entre a superfície e os 70 km de profundidade (85%) 
Intermédios – ocorrem entre os 70 e os 350 km de profundidade (12%) 
Profundos – ocorrem entre os 350 e os 670 km de profundidade




Prevenção

Formas de prever a possível ocorrência de um terramoto: 
  • Aumento da emissão de rádon, hélio e metano (possível formação de nuvens deste gás) 
  • Ocorrência de microssismos 
  • Alteração da condutividade eléctrica 
  • Flutuações no campo magnético 
  • Modificações na densidade das rochas 
  • Variação do nível dos poços de água em regiões próximas de falhas 
  • Anomalias no comportamento dos animais 
  • Aumento da emissão de dióxido de carbono em áreas vulcânicas



Acção

Os tipos de sismos existentes são: 

Sismos de origem natural 
As placas podem afastar-se, colidir ou simplesmente deslizar uma pela outra. Com a aplicação destas forças, a rocha vai-se alterando até atingir o seu ponto de elasticidade, após o qual a matéria entra em ruptura e sofre uma libertação brusca de toda a energia acumulada durante a deformação elástica. A energia é libertada através de ondas sísmicas, que se propagam pela superfície e interior da Terra. 

Sismos induzidos 
Estes são sismos associados à acção humana, directa ou indirectamente. Podem-se dever à extracção de minerais, água (dos aquíferos) ou de combustíveis fósseis; à pressão da água das albufeiras das barragens; a grandes explosões ou queda de grandes edifícios.



Principais efeitos/danos dos terramotos: 
  • Abertura de falhas 
  • Deslizamentos de terra 
  • Formação de tsunamis 
  • Alteração do caudal ou nível das fontes, poços e águas subterrâneas 
  • Aparecimento de fumarolas vulcânicas 
  • Mudanças no eixo terrestre 
  • Danos humanos e materiais





Restauração

Para evitar a devastação causada pelos sismos, os países mais avançados a nível tecnológico têm vindo a desenvolver técnicas de construção anti-sísmica, isto é, novas regras e métodos de construção dos edifícios que os tornam mais resistentes aos abalos sísmicos. Países como o Japão e os Estados Unidos da América, têm desenvolvido esforços no melhoramento da resistência dos edifícios às vibrações da crosta provocadas pela brusca libertação de energia, que ocorre quando há um sismo de elevada magnitude.






domingo, 27 de maio de 2012


ERUPÇÕES VULCÂNICAS




Uma erupção vulcânica é um fenómeno da Natureza que se caracteriza, geralmente, pela emissão de materiais no estado de fusão ígnea (lava), de gases e de materiais sólidos, provenientes de regiões profundas da Terra. 

Um vulcão é uma estrutura geológica cujas erupções podem variar de acordo com o tipo de magma, sua temperatura e composição química, destacando-se três tipos de actividade vulcânica: 
  • Explosiva 
  • Mista 
  • Efusiva









Prevenção

Não se consegue evitar uma erupção vulcânica, mas é possível fazer previsões atempadas, permitindo minimizar riscos e danos causados, utilizando aparelhos próprios e adoptando determinadas medidas: 
  • Reconstituição da história eruptiva de um vulcão 
  • Elaboração de mapas de zonas de risco vulcânico 
  • Uso de clinómetros para a detecção de deformação do cone vulcânico, de magnetómetros para a determinação de variações do campo magnético e de gravímetros para a monitorização de anomalias gravimétricas 
  • Verificação da actividade sísmica num aparelho vulcânico 
  • Uso de sensores para registar súbitas variações de temperatura nas proximidades do vulcão 
  • Análise da composição química de gases libertados em estações geoquímicas 
  • Elaboração de planos de evacuação



Acção

Os vulcões não se distribuem uniformemente pela superfície terrestre. A maior parte dos vulcões activos situa-se em zonas da terra onde existem limites de placas tectónicas. 

Devido às elevadas temperaturas no interior da Terra, o magma é menos denso que as rochas e sobe, acumulando-se em câmaras magmáticas. Estas são delimitadas por rochas da crosta terrestre, sobre as quais o magma exerce influência devido à elevada temperatura a que se encontra. Quando a pressão aumenta, o magma é forçado a subir através de fendas das rochas para câmaras mais superficiais e destas até à superfície através da chaminé.
A subida de pressão pode provocar a fractura do tecto da câmara ou aumentar outras já existentes, favorecendo a ascensão de gases dissolvidos, formados a partir da descompressão do magma.

Após uma erupção, um vulcão pode manifestar-se durante algum tempo através de emanações gasosas ou líquidas, designando-se estas de vulcanismo residual. Dentro deste tipo de vulcanismo, destaque para as nascentes termais, as fumarolas e os géiseres.










Restauração

Existem vários efeitos potenciais / riscos associados às erupções vulcânicas: 
  • Incêndios, terramotos de elevada magnitude, tsunamis 
  • Mudanças climáticas 
  • Contaminação da água e do ar 
  • Destruição de terrenos e de edifícios 
  • Problemas/Acidentes de aviação 
  • Elevados prejuízos económicos 
  • Problemas respiratórios e oculares
  • Mortes 




Eis alguns dos processos de reconstrução que devem ser adoptados, caso o pior aconteça: 
  • Ordenamento do território 
  • Estudo geológico do local 
  • Desenho sismo-resistente das construções 
  • Localização de pontos de emissão e de possíveis trajectos de escorrência de lava


Apesar dos desastres provocados pelas erupções vulcânicas, estas também podem apresentar aspectos positivos: 
  • Informações acerca do interior da Terra 
  • Aproveitamento dos solos nos arredores dos vulcões (férteis para a agricultura) 
  • Interesse turístico 
  • Aproveitamento da energia geotérmica e produção de energia eléctrica 


FURACÕES

 






Um furacão é um sistema tempestuoso caracterizado por um sistema de baixa pressão, por trovoadas e por um núcleo morno, que produz ventos fortes e chuvas torrenciais.


Prevenção


Prevenção contra as fortes chuvas e ventos provocados pelas tempestades dos furacões: 
  • Prender firmemente ou pôr dentro de casa todos os objectos que estiverem soltos na varanda ou quintal 
  • Em casa ou terrenos baixos onde houver risco de inundação colocar os móveis e aparelhos eléctricos num lugar mais alto possível 
  • Reforçar os vidros das janelas com fita de fibra adesiva e, se houver estores, fechá-los 
  • Como há casos de falta de energia eléctrica, deixar sempre em local pré-determinado lanternas, rádio portátil, entre outros aparelhos 


Em casos mais urgentes:

  • Evitar sair de casa 
  • Permanecer afastado de postes de energia 
  • Prestar atenção ao boletim meteorológico e aos avisos de evacuação anunciados 
  • Atentar no gás e na electricidade, de maneira a evitar possíveis incêndios 


Acção

Os furacões nascem no meio dos oceanos, em locais de pouco vento e águas quentes, acima dos 27 graus. Nestas áreas, há muita evaporação: a água do mar aquece, gera vapor e forma grandes nuvens. No local em que a água evapora, a pressão do ar é mais baixa do que a zona envolvente. Isso faz com que o ar se desloque das áreas onde a pressão é maior para o centro do furacão. Este ar vem cheio de humidade, que evapora e faz aumentar a tempestade. Os ventos, soprando em diferentes direcções, fazem o furacão começar a rodar.






À medida que a tempestade se move sobre o oceano, a velocidade do vento aumenta sempre que mais ar e humidade entram no centro da tempestade. 
O fenómeno pode durar dias, acabando por originar um furacão que pode ultrapassar os 900 quilómetros de diâmetro e ter milhares de metros de altura. 

No seu centro está o olho - a zona de baixas pressões onde há pouco ou nenhum vento -, que é rodeado por ventos e chuvas que giram a grande velocidade As rajadas variam entre os 118 e os 249 quilómetros por hora. 

Restauração

Após a ocorrência de um furacão, poder-se-á destacar a existência de duas fases: 

Fase 1 - Reacção 

  • Duração ideal - Até 3 meses / Balanço da destruição, planeamento das acções futuras 
  • Vítimas - Cadastro das famílias desabrigadas. Esforço de localização de parentes de crianças órfãs e de reunião de membros de uma mesma família 
  • Comida - Substituição gradativa da distribuição de comida por campos de alimentação, a fim de reactivar o comércio local 
  • Saúde - Montagem de hospitais temporários e bem equipados. Treino para profissionais de saúde locais 
  • Infra-estruturas - O governo determina as prioridades de reconstrução. Início das obras de maior urgência, como orfanatos ou hospitais. As vias de acesso também começam a ser recuperadas 

Fase 2 - Recuperação
  • Duração ideal - Até 4 anos / O objectivo é voltar à situação anterior ao desastre 
  • Vítimas - Encaminhamento de crianças órfãs para adopção ou instituições 
  • Saúde - Reconstrução de hospitais e criação de centros de apoio psicológico. Os hospitais móveis, caso continuem em funcionamento, passam a ser gerenciados pelo governo do país 
  • Infra-estruturas - Obras de reconstrução são executadas de acordo com a verba disponível. Elaboração de workshops com o objectivo de preparar a população para futuros desastres 


TSUNAMIS


Um tsunami é uma série de ondas de água, causada pelo deslocamento de um grande volume de um corpo de água, como um oceano ou um grande lago.
Os tsunamis ocorrem quando os limites de placas tectónicas convergentes ou destrutivas movem-se subitamente e deslocam verticalmente a água sobrejacente.
Há menor probabilidade desses movimentos se formarem em limites divergentes ou conservativos de placas tectónicas porque os limites construtivos ou conservadores, em geral, não influenciam o deslocamento vertical da coluna de água. Terramotos relacionados com zonas de subducção geram a maioria dos tsunamis.




Prevenção

Muitos países atingidos pelos tsunamis fazem monitorização através de sismógrafos posicionados ao redor do planeta e que emitem dados diários sobre a movimentação no interior da Terra. Assim, os pesquisadores podem prever quando um tsunami acontecerá e quanto tempo será necessário para ele chegar à costa. Com esse cuidado, as pessoas podem ser retiradas rapidamente das áreas de risco e levadas para locais seguros.

Outros modos de prever um tsunami:
  • O silenciar do canto das aves (que prevêem uma tragédia e voam à procura de abrigo)
  • O recuo do litoral, sendo as águas das praias “sugadas”




Acção

Um tsunami pode ser originado através de:
  • Sismo (cujo epicentro se localiza no fundo do oceano) --> Terramotos submarinos deslocam a crosta oceânica, empurrando a massa de água para cima
  • Explosão vulcânica --> Erupções vulcânicas injectam toneladas de lava no chão oceânico, gerando ondas devastadoras



Restauração

Os danos provocados pelos tsunamis são muito variados, como por exemplo:
  • Destruição de terrenos e de edifícios
  • Graves prejuízos económicos
  • Mortes

Para isso, os países atingidos determinaram medidas de forma a atenuar o grau de destruição de um tsunami como:
  • Formação de normas e dispositivos legais de forma a aumentar a resistência das construções
  • Ordenamento do território
  • Construir edifícios longe da costa
  • Construção de um desenho tsunami - resistente
  • Disposição de casas