TERRAMOTOS
Um sismo é um fenómeno de vibração brusca e que dura cerca de 1/2 minutos, resultante de movimentos subterrâneos de placas rochosas, de actividade vulcânica, ou por deslocamentos de gases no interior da Terra, especialmente metano. O movimento é causado pela libertação rápida de grandes quantidades de energia sob a forma de ondas sísmicas.
O termo “terramoto” aplica-se em sismos de elevada intensidade.
Os sismos podem ser classificados de três formas:
Superficiais – ocorrem entre a superfície e os 70 km de profundidade (85%)
Intermédios – ocorrem entre os 70 e os 350 km de profundidade (12%)
Profundos – ocorrem entre os 350 e os 670 km de profundidade
Prevenção
Formas de prever a possível ocorrência de um terramoto:
- Aumento da emissão de rádon, hélio e metano (possível formação de nuvens deste gás)
- Ocorrência de microssismos
- Alteração da condutividade eléctrica
- Flutuações no campo magnético
- Modificações na densidade das rochas
- Variação do nível dos poços de água em regiões próximas de falhas
- Anomalias no comportamento dos animais
- Aumento da emissão de dióxido de carbono em áreas vulcânicas
Acção
Os tipos de sismos existentes são:
Sismos de origem natural

Sismos induzidos
Estes são sismos associados à acção humana, directa ou indirectamente. Podem-se dever à extracção de minerais, água (dos aquíferos) ou de combustíveis fósseis; à pressão da água das albufeiras das barragens; a grandes explosões ou queda de grandes edifícios.
Principais efeitos/danos dos terramotos:
- Abertura de falhas
- Deslizamentos de terra
- Formação de tsunamis
- Alteração do caudal ou nível das fontes, poços e águas subterrâneas
- Aparecimento de fumarolas vulcânicas
- Mudanças no eixo terrestre
- Danos humanos e materiais
Restauração
Para evitar a devastação causada pelos sismos, os países mais avançados a nível tecnológico têm vindo a desenvolver técnicas de construção anti-sísmica, isto é, novas regras e métodos de construção dos edifícios que os tornam mais resistentes aos abalos sísmicos. Países como o Japão e os Estados Unidos da América, têm desenvolvido esforços no melhoramento da resistência dos edifícios às vibrações da crosta provocadas pela brusca libertação de energia, que ocorre quando há um sismo de elevada magnitude.
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